A falta de cultura musical é um real problema. Tudo o que temos, são “músicas” sem fundamento nenhum, sem propósito, sem nada a dizer.
Frequentemente, ao sairmos à rua, somos submetidos à sessões de tortura, tendo que ouvir a tal música “pop”, sendo este o termo usado para designar toda a música que esteja em alta no momento, que seja um parâmetro de moda, nova tendência. Logo, o “pop” vem de “popular”.
Música é uma das muitas formas da arte, tendo em sua essência, a expressão do sentimento. Podemos dizer então, que essas músicas populares, não são música? Podemos mantê-las longe dessa definição?
Em sua grande maioria, são efeitos eletrônicos arranjados por alguém através de aparelhagem apropriada, com letras comerciais, clichês, sem sentido, e sendo de autoria de terceiros, sem influência dos intérpretes, esses, que são moldados conforme uma imagem a sem seguida pela massa.
Um dos grandes males da pobre cultura sonora é o funk carioca – que desvirtua completamente o nome “Funk”, originário dos anos 50 nos EUA, onde era uma mistura de Rythm and Blues e Soul – e nos últimos cinco anos ou mais, só tem ganhado seguidores, pelo país, apreciadores da falta de conteúdo.
Muitos dos ouvintes desses estilos diriam: “É bom pra dançar”, “É divertido”, “Todo mundo ouve”. A ignorância e falta de fundamento dessas falas é clara, não podendo nem ser chamados de argumentos.
Já para os músicos que se esforçam para fazer “barulho” de qualidade, só resta a força de vontade e um pouco de sorte, esperando que o lixo, vá para o lixo.
Mark Knopfler - Guitarrista solo, vocalista, compositor e líder da banda Dire Straits.

Nenhum comentário:
Postar um comentário